Floresta de Mystic Falls

Quando cheguei à floresta pus-me à escuta.
Conseguia ouvir tudo na perfeição. A dois quilometros da minha posição ouvi o suave bater do coração.
Corri até lá, reduzindo a velocidade à medida que me aproximei.
Um coelho branco tinha saido da toca e andava a apanhar coisas na floresta. Perfeito.
Cheguei a ele num instante e agarrei-o. Nas minhas mãos o bicho contorcia-se a tentar soltar-se, mas era impossivel. Eu era a predadora e ele a presa.
Não queria que ele sofresse por isso parti-lhe o pescocinho. Ficou imediatamente imóvel. Bebi dele.
Não era nada de especial, mas servia.
Com as mãos fiz uma cova onde enterrei o coelho. Sai da floresta a correr.

Corri para a floresta, precisava de fazer exercico. Envergava somente uns calções curtinhos e um top justo.
Sentei-me no meio da floresta olhando para todo o lado. Já não via vampiros há muito tempo, tinha saudades de matar, de os ver sofrer.
A Meg está de volta.

-Sim?Perdeste alguma coisa? -olhei fixamente para ele.

-Não sei, por algum motivo estás a olhar. - disse desviando o olhar, mas sempre atenta aos movimentos dele.
A minha familia, insinou-me ...melhor treinou-me a resistir aos 'efeitos secundários' dos vampiros...as ilusões...roubos de pensamento e afins.
Num movimento rápido desatei o cabelo e abanei a cabeça de forma ao meu cabelo cair em cascata pelas minhas costas.

-Eu não me preocupo com nada. - sorri revirando os olhos. -Quanto mais se não for um rapaz com dentes afiados a olhar para mim, se queres que eu não abra o colar de prata diante de ti desaparece. -pisquei-lhe o olho.

-Talvez seja, tu não me conheces.- disse com uma certa frieza na voz. -Afasta-te de mim, não me apetece matar cinco vampiros agora de manhã, aparece á tarde.- continuei a andar ignorando a presença dele, não o queria matar agora, não me apetecia ouvir as lamurias deles ou até mesmo ficar com o sangue dele na mão. Será que ele sabia quem eu era, e se sim porque correr esse risco?

-Sim bebé.- retirei o dedo dele do meu ombro e empurrei-o lentamente, fitei-o e sorri sarcasticamente.
-Isso não me assusta eu não tenho morrer, queres me matar? Mata! Estou aqui, não estou? - encostei-me a uma árvore, estava calma.

Oh fofuxo, uma coisa é tu quereres outra é eu deixar!- sorri e revirei os olhos. Empurrei-o e ouvi o som de um lobo a uivar. -Ups os vossos amiguinhos vêm ai. -soltei uma gargalhada.

Coloquei um dedo sobre a minha nova ferida olhando para o sangue.
Cabrão. Saí dali indo para casa.